sábado, 16 de janeiro de 2016

Demasiadas coisas

Lamento demasiadas coisas...
Algumas por ter feito,
Outras por não ter me atrevido,
Palavras por não ter contido,
Gritos por não ter soltado,
Ter te magoado,
Lamento .
Celebro demasiadas coisas...
Perdas recuperadas,
Desistências não assumidas,
Sobrevivência em meio a chacais,
Sentir-me em paz em meio à loucura,
Ter te conhecido,
Celebro.
Doem demais demasiadas coisas...
A natureza dilapidada ,
Sementes sem poderem brotar,
Árvores centenárias tombando,
Cachorros buscando por donos,
Insensatez humana triunfando,
A sua ausência,
Doem demais.
Almejo demasiadas coisas...
Ver a natureza respeitada,
Ver animais protegidos e em paz,
Ver o bruto civilizar-se,
Ver políticos honestos,
Ver éticos organizarem-se,
Poder acreditar no amanhã,
Estar sempre ao seu lado,
Almejo.

3 comentários:

Francisco Castro disse...

Olá, Ari!

Nessa poesia eu vejo a inspiração de um poeta que se importa com a vida, se importa com a paz, se importa com as outras pessoas, se importa o mundo, se importa com o amor...

Um grande abraço

Francisco Castro

Animais para adoção - São Paulo disse...

Oi Ari,

Muito legal seu blog, já estou seguindo!

No próximo domingo tem evento da Abeac. Se você for, nos conheceremos pessoalmente.

Abraço,
Nanci

Flavio disse...

Linda poesia.